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MeMe: O Que Você Jogou Em 2011?

MEME: O Que Você Jogou em 2011?

Meu blog não é muito de textos, mas gostei de participar deste MEME (eu deveria ter feito um vídeo, mas agora já era ), e gostaria de agradecer ao Marvox do blog Marvoxbrasil pela iniciativa de juntar vários gamers para falarem do mesmo assunto:  “O Que Você Jogou em 2011?”.

Confiram no final deste post, os MEMEs dos outros blogs participantes.

Imagino que tanto eu quanto vocês jogamos muitos jogos em 2011 e não daria pra citar todos, até porque ninguém tem uma memória tão boa assim. Dessa forma citarei os mais marcantes de 2011.

XENOGEARS

Desenvolvedora: Squaresoft
Publicadora: Squaresoft
Plataforma: Playstation 1
Gênero: RPG
Data de lançamento: 1998
 
 

Sempre ouvi falar bem de Xenogears, mas nunca dei oportunidade a este jogo. Por pura preguiça mesmo, porque nas vezes que tive oportunidade de jogar eu ficava protelando e nem sequer iniciei o jogo… Até que um dia um amigo me instigou com um tópico explicando a jogabilidade e história e do grande RPG que Xenogears foi e continua sendo. Então resolvi finalmente testá-lo.

Logo de cara me agradei com os gráficos do jogo que são muito bons para a época. Felizmente os personagens estão em 2D bem trabalhados, o que me fez gostar ainda mais do jogo, e o ambiente em 3D dando aquele clima de PS1, o que acredito ser a combinação ideal de RPG desse console.

O sistema de batalha é o principal atrativo para jogadores iniciantes de Xenogears. Cada botão faz um golpe diferente, podendo, assim, fazer combos diferentes e, a medida que o personagem for evoluindo, aprender novos golpes para seus combos. Existe também um outro tipo de batalha, que é utilizando robôs gigantes, o que me fez lembrar do anime Neon Genesis Evangelion. Em alguns momentos me deparei com inimígos difíceis de se enfrentar no modo normal, mas pude entrar no Robô durante a batalha e, com uma simples pisada, esmaguei o grupo inteiro. Literalmente!

Apesar de gostar muito das lutas de Xenogears, assim como todo RPG, as batalhas ficam cansativas depois de enfrentar uma centena delas. Para suprir este problema, durante a aventura eu me envolvia cada vez mais com a história do jogo. Esta, possui vários enigmas que são desvendados no decorrer do game e, quando me dei conta, eu já estava no estado “só paro depois que finalizar” e só saí dele quando terminei o jogo.

Simplesmente viciante *-*

 

PHANTASY STAR IV: THE END OF THE MILLENNIUM

Desenvolvedora: Sega
Publicadora: Sega
Plataforma: Playstation 1
Gênero: RPG
Data de lançamento: 1993 (JP), 1995 (NA, EU).
 

Outro RPG que protelei durante muito tempo, a diferença foi que este eu já tinha jogado. Mas como tenho a péssima mania de “após finalizar um jogo de RPG, começar um outro em seguida”, foi justamente isso que aconteceu. Após finalizar Breath of Fire 2, resolvi pegar Phantasy Star IV pra jogar, sendo que, além de estar cansado pelas centenas de batalhas que enfrentei, é sempre bom jogar algo “leve” para que não desista do próximo jogo no meio. Foi o que eu não fiz… Então passei anos sem querer continuar o que eu tinha começado, até que, este ano, conversando com meu amigo Chokko, resolvemos jogar Phantasy Star IV começando do zero e comentando sobre a jogatina.

Acho que uma das melhores coisas pra se fazer é jogar um RPG que alguém também esteja jogando, assim a pessoa sabe exatamente do que você está dizendo quando fala de algum acontecimento ou fato importante no game. Caso contrário a pessoa costuma não se lembrar direito devido ao longo tempo que não joga o jogo, ou que simplesmente nunca tenha jogado.

Eu sempre preferi RPGs medievais, sem nada relacionado a viagens espaciais, nem coisas desse tipo. Mas Phantasy Star é uma série que faz com que a história se torne mais importante do que a época ou lugar em que o jogo se passa. Além da história, a batalha também me cativou bastante, pelo simples fato de poder pré-programar as ações dos personagens, assim, dependendo da ocasião, todos soltavam magias de ataque ou ficavam na defensiva, o que diminuiu com o tédio das batalhas.

Outra coisa excelente para quem joga pouco é uma opção que diz para onde você deverá ir. Porque já aconteceu comigo por diversas vezes, eu estar jogando um RPG e parar por uma ou duas semanas, aí quando retomei o jogo não sabia mais para onde estava indo, depois cansei de ir nos mesmos lugares de novo e de novo… Com a esperança de descobrir o caminho correto, mas terminei desistindo do jogo… No Phantasy Star, ao apertar um botão, que não me recordo qual, no mapa do jogo, um dos personagens vai comentar sobre o local que você deverá ir. Isso me ajudou bastante!

A fim de evitar spoilers, paro por aqui.

LITTLE NEMO: THE DREAM MASTER

Desenvolvedora: Capcom
Publicadora: Capcom
Plataforma: Nintendo Entertainment System – NES
Gênero: Plataforma
Data de lançamento: 1990

Um jogo muito pouco conhecido e, pra falar a verdade, eu nunca teria ouvido falar nele senão fosse por intermédio do Happy Video Game Nerd. A princípio achei muito estranho um jogo da Capcom ser desconhecido mas, ao jogar, percebi que nem todos os jogos bons têm a divulgação que merecem.

Little Nemo é muito diferente dos jogos de plataforma da época. Primeiro que o único ataque, pelo menos no começo do jogo, é jogar doces nos inimigos e isto só paralisa momentaneamente. Mas nem todos os monstros são inimigos, por isso, se jogar doces nos monstros certos eles irão dormir e você poderá se transformar naquela criatura. Cada criatura possui habilidades e fraquezas diferentes. Um exemplo é um monstro que se parece um sapo. Ele consegue pular bem alto, pode nadar e matar os inimigos pulando em cima deles, mas se movimenta bem lento.

São várias as criaturas que poderá se transformar, sendo cada uma delas fundamental para passar das fases. Seja com o gorila que poderá dar socos, ou com o lagarto que sobe paredes ou até mesmo uma abelha que voa por pouco tempo, cada fase trará experiências diferentes pela ordem de criaturas que lhe são apresentadas.

Outra coisa que me chamou a atenção foi o fato de que não é um jogo para sair correndo e chegar ao final da fase. O objetivo de cada fase é coletar uma quantidade específica de chaves para abrir os respectivos cadeados e só assim passar de fase. Mas na maioria das fases, a quantidade das chaves é a mesma dos cadeados. E cada uma delas já está posicionada em um local, precisando de uma estratégia para alcançá-las de forma segura e rápida.

Este jogo é bem diferente dos tradicionais, mas ainda assim é um ótimo jogo para se passar o tempo.

SAINT SEIYA OUGON DENSETSU

Desenvolvedora: Bandai
Publicadora: Bandai
Plataforma: Famicom
Gênero: RPG / Plataforma
Data de lançamento: 1987

Sou fã de Cavaleiros do Zodíaco desde moleque e, assim como muitos, também tive os bonecos da Bandai que depois de um tempo não ficavam nem de pé… Então passei boa parte da minha infância sonhando com jogos de videogame dos Cavaleiros do Zodíaco, mas nunca encontrei um sequer.

Com a era dos emuladores, descobri alguns jogos de NES e de Game Boy desta série e, a princípio, fiquei bastante empolgado mas, após jogar um pouco, me decepcionei com a maioria deles. E Saint Seiya Ougon Densetsu certamente foi uma de minhas frustrações como gamer.

Há muito tempo eu finalizei este jogo utilizando, mas por ser bem difícil e complicado de se entender, eu abusei dos Savestates. E, neste ano, resolvi finalizar sem Savestate.  Inclusive gravei um vídeo comentando as desventuras dessa jogatina, mas foram as duas horas mais mal gastas de toda a minha vida. O único consolo é que não precisarei jogar este game mais nunca. Até porque, se eu quiser relembrar basta rever o vídeo…

O jogo mistura elementos de RPG com plataforma e com umas batalhas que dependem muito da sorte. A parte de plataforma é ridícula, porque o ataque principal é tão curto que eu costumava perder life ao mesmo tempo em que acertava o inimigo. Depois descobri outra maneira de atacar, precisa ficar apertando várias vezes o botão de soco pra sair uma pequena energia que vai até o final da tela, bem melhor que o outro jeito, mas é cansativo de fazer. Ainda bem que existe o bom e velho turbo!

O estilo RPG são as batalhas contra os cavaleiros importantes. Ela é um pouco confusa e difícil de explicar, mas basicamente você precisará mudar de atributos constantemente porque os atributos bons para o modo de plataforma são diferentes dos bons para o modo batalha. E cada ataque nas batalhas, gastará cosmo, que não são tão fáceis de conseguir.

As minhas críticas com relação a esse jogo são muitas, mas é um jogo que não pode ser definido com meras palavras. Em geral, Saint Seiya Ougon Densetsu é um péssimo jogo que não recomendo nem para os fãs da série.

O jogo que recomendo que vocês joguem é…

para quem gosta de RPG e procura um sistema de batalha diferente, este é o seu jogo.

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